Os erros na gestão de terceiros são responsáveis por diversos prejuízos no sistema interno de empresas, como a vulnerabilidade financeira. Conhecer o desempenho de entrega e o histórico de qualidade dos seus fornecedores e prestadores de serviços, por exemplo, podem fazer uma grande diferença nos resultados da sua empresa. Pensando nisso, a KPMG listou, na publicação “Os Dez Maiores Erros em Gestão de Terceiros”, como abordar falhas de fornecedores de maneira inteligente e eficaz.
“Ninguém conhece melhor seus fornecedores do que você mesmo. Por isso, é importante dispor dos recursos para acompanhar as forças financeiras, geopolíticas, operacionais, ambientais e técnicas que afetam a capacidade desses fornecedores para manter sua rede de terceiros funcionando plenamente. A maioria das organizações subestima o tempo necessário para atualizar e rastrear centenas ou milhares de fornecedores em tempo real e manter uma base de dados complexa, bem como uma interface móvel e intuitiva”, disse o sócio-líder da Prática Forense e Litigação da KPMG no Brasil e colíder na América do Sul, Emerson Melo.
O conteúdo aponta os 10 maiores erros na gestão de terceiros. São eles:
1- Ignorar a saúde financeira de seus fornecedores privados
2- Ignorar mudanças nas tendências políticas
3- Negligenciar o monitoramento de alertas antecipados em relação à qualidade, consistência e confiabilidade
4- Subestimar restrições de capacidade do fornecedor
5- Supor que todos os fabricantes se movem à sua velocidade
6- Mais força bruta, menos colaboração
7- Supor que a cibersegurança é um problema de TI
8- Reinventar a roda construindo e gerenciando uma rede interna de inteligência de fornecedores
9- Buscar uma estratégia isolacionista
10- Visibilidade limitada nas cadeias de suprimentos
A publicação da KPMG evidenciou também que na era da consolidação e convergência das indústrias existe uma incrível concorrência pelas mesmas tecnologias. Os fabricantes não estão mais competindo apenas com os concorrentes estabelecidos pelos melhores fornecedores: agora, eles disputam todas as indústrias e enfrentam concorrentes que há pouco tempo não existiam. Isso não está apenas quebrando os modelos de negócios, mas está diminuindo a base de suprimentos.
Sobre a visibilidade na gestão de terceiros, a pesquisa afirma que, com dados suficientes e inteligência, a gestão de rede de terceiros pode se tornar mais consciente e responsiva. A visão mais futurista é a da rede de terceiros senciente: uma rede que empregue inteligência artificial para aprender e se adaptar automaticamente a condições em transformação – a manifestação da rede de terceiros da Indústria 4.0.
Fonte: Diario do Comércio